@SsempreLuan

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Capitulo 27

- Acho que a mamãe ficou emocionada de ser um menino mãe! – A medica falou olhando para minha mãe.
- Não é isso. Espera… É um menino? – Olhei-a então.
- É, olhe aqui. – Ela apontou no monitor. Dava pra ver certinho.
- Doutora… Mostra… Mostra o rostinho dele de novo, por favor. – Pedi. Ela mexeu o ultra sobre minha barriga e localizou o rosto dele. Ela deixou parado ali o ultra. – Ai meu Deus!
Comecei a chorar, e há muito tempo eu não chorava assim. De felicidade.
- Finalmente te vejo feliz, minha filha.. Sorri pra ela, entre lágrimas.
- Verdade sempre quando ela vinha aqui não fica tão feliz hoje eu vejo que ela esta feliz.
Olhei de novo pro monitor.
- O nariz dele… Parece do Luan. – Falei meio boba. – O que é aquilo, no rosto dele?
- A mãozinha. Está encostada no rosto dele. - Olhei a mãozinha. Os mesmos dedinhos gordinhos do Luan… Será? Será que era o que eu estava pensando? Luan seria o p…
- Ai meu Deus! – Levei a mão à boca. – É ele!
- Ele? Sim, é ele, é um menino! – A médica já estava me achando louca. Só podia.
Ignorei-a e naveguei em meus pensamentos.
Um mês antes da balada e do Enzzo me forçar eu e o Luan fizemos amor lá em casa, com proteção mas a camisinha tinha estourado. A principio eu tinha resistido... Mas fizemos. E logo depois eu vim pra Madri e comecei a sentir uns enjoos e tonteiras, ou seja, se fosse do Enzzo a minha gravidez estaria no quinto mês.
- Doutora tem como fazer exame de DNA antes dele nascer?
- Tem sim. – A medica afirmou.
- Eu quero fazer.
A médica começou a limpar o gel da minha barriga. Olhei as imagens do ultra sendo impressas, e aquele rostinho mais uma vez me pareceu do Lu… Peguei com a doutora os exames as recomendações e o ultra impresso e então seguimos para o carro depois da consulta tínhamos marcado de comprar roupinhas pro bebê no Shopping. Chegamos no carro assim que entrei minha mãe perguntou.
- Filha porque você começou a falar do Luan e depois perguntar de exame de DNA? – Minha mae e meu pai me olharam.
- Mae, pai é que um mês antes de acontecer tudo eu e o Luan fizemos amor lá em casa e a camisinha estourou porem pensei que não tinha dado nada. Quando eu cheguei aqui em Madri eu comecei a sentir uns enjoos desejos, tonteiras e cansaço e eu estou no meu sexto mês de gestação se fosse do Enzzo eu estaria no meu Quinto mês.
- Mas… Por que você só pensou que ele é o pai agora?!
- Porque quando vi o bebê tão parecido com o Lu, parece que… – Deixei minha mente vagar até o momento que percebi que o Lu era o pai. –… Parece que caiu um véu, o choque… O choque foi embora. Então lembrei que antes de tudo aquilo acontecer eu já estava com alguns sintomas de gravidez. Eu tinha estado com o Luan. Mas com o choque de ter sido forçada e depois descobrir que tava grávida, eu nem lembrava disso!
- Como você faz questão de esquecer uma informação tão importante?! – Minha mãe perguntou parecendo estar mais feliz ainda que ia ganhar um neto do Luan sem contar que era o homem que eu amava.
- Engraçado que parece que o bebê queria me dizer quem era o pai o tempo todo… – Falei lembrando-me de uns fatos. – A voz do Luan o acalma. – Encarei eles. – Que estranho né?
- Não é estranho filha é que a criança sabe quem são os seus pais mesmo ambos estando longe ela sabe, sem contar que o Luan mesmo famoso agora ele ainda te liga então sempre quando ele te ligava que você falava comigo e com seu pai que ele estava mexendo muito e era só o Luan ligar que ele acalmava é que ele estava sentindo falta do pai.
- Ai mãe e pai eu estou tão feliz.
- Imagino filha. Que bom que a felicidade apareceu nesse rostinho tão lindo. – rimos.
- Mas agora vamos pro Shopping porque amanha de manhã viajamos neh.
- Nossa é mesmo tinha ate esquecido que vamos viajar amanha. Seguimos para o Shopping meu pai entrou no estacionamento e ficamos andando pelas lojas comprando roupinhas de bebê era casa uma mais linda que a outra que minha mãe mais meu pai queria levar a loja toda ainda mais depois de saber o sexo do bebê. Teve uma hora que cansei de tanto andar que resolvemos parar um pouco comer alguma coisa. Ficamos umas meia hora parada depois voltamos a andar de novo, foram muitas horas de caminhada. Saímos do Shopping com varias sacolas minha mãe com umas 10 no braço meu pai com mais umas 10 e eu com umas 20 sacolas. Fomos direto para o estacionamento colocamos dentro do carro as compras e seguimos para casa.
- Acho que não vou precisar comprar roupas tão sedo para ele.
- Logico que vai ainda não acabamos chegando ao brasil ainda vamos comprar mais roupinhas.
- Pai, não precisa de mais roupinhas não deixa pra quando ele nascer ta bom. – Falei com o sorriso na voz
- Óo filha só mais algumas.
- Não pai ta bom.
- É tão bom te ver alegre filha com o sorriso na voz. – Minha mãe falou
Apenas ri pra ela não tinha palavras. Chegamos em casa ajudei meu pai e minha mãe a retirar as sacolas do carro e levar para o quarto, levamos tudo para o quarto. Assim que descemos fomos comer alguma coisa, pois estávamos com muita fome ainda mais agora que tinha que comer pra duas pessoas. Fiquei na sala enquanto minha mãe preparava o jantar pedir para ela fazer minha comida preferida, pois estava com muita vontade de comer. Enquanto isso meu pai tinha ido tomar um banho. Liguei a TV e comecei a assistir Bob Esponja desde criança que assistia e nunca me cansava, fiquei um bom tempo assistindo ate que minha mãe nos chamou para jantar. Jantamos e quando olhei para a mesa que vi meu pai, minha mãe e meus irmãos a mesa sentir que minha família estava reunida novamente e pensei será que hum dia vou ter uma família assim toda reunida? Mas logo me despertei dos meus pensamentos quando o Flufly veio por debaixo da mesa e passou entre minhas pernas. E assim foi o jantar com muitas risadas alegrias.

No dia seguinte

- Luiza vamos seu pai já esta nos esperando vamos se não vamos perder o voo.
- Já vou mãe. – Estava terminando de calçar a sandália. Terminei desci as escadas com cuidado.
- Pronto mãe estou aqui vamos.
- Vamos. Despedimo-nos da Celeste e partimos para o Aeroporto. Não demorou muito e chagamos. Assim que descemos do carro que o Gregor ajudou meu pai e minha mãe a retirar as malas do carro nos despedimos dele e então fomos fazer o check-in . Assim que fizemos fomos para a Sala de espera passou 3 minutos e o nosso voo já ia decolar. Seguimos para o avião. Ao entrar no avião desligamos os celulares e então o avião decolou. Foram horas de voou ate que chegamos no brasil ainda bem que não teve turbulência dessa vez.
Descemos e meu pai foi pegar nossas malas na esteira enquanto minha mãe pegava dois carrinhos. Depois de colocar as malas toda no carrinho seguimos para fora do Aeroporto para pegar um taxi para ir pra casa. Ainda bem que assim que chegamos tinha um taxi parado e vazio entramos e seguimos para casa da mamãe.
Quando chegamos em casa ajudei meu pai e minha mãe com as malas levei as mais leve para o meu quarto pois meu pai e minha mãe não estava querendo deixar eu carregar peso. Assim que entrei no meu quarto me veio à lembrança do Luan todinha na cabeça dos seus abraços, beijos, carinhos que saudades eu estava dele. Então entrei resolvi tomar um banho relaxante para distrair um pouco. Entrei debaixo do chuveiro e deixei a agua cair sobre mim, lavei meus cabelos que alias já estava batendo no meu bumbum de novo acho que deveria ser o efeito da gravidez porque antes de eu ir para a Espanha tinha cortado ele, fiquei uns trinta minutos no banho, ao sair coloquei um vestido soltinho para não aperta minha barriga que aproposito não estava grande ainda mas não queria colocar roupas apertadas. Passei uma maquiagem leve um lápis para realçar os meus olhos e deixei meu cabelo natural coloquei uma rasteirinha e desci as escadas. Minha mãe já tinha colocado as malas em cada quarto ela e meu pai falei que ia sair mas que não ia demorar muito. Minha mãe como sempre pediu para mim se cuidar.
Fui andando em direção ao Parque ao chegar no parque sentei em um banquinho que tinha perto do lago e fiquei admirando a natureza e então me veio no pensamento o memento em que terminei com o Luan. Despertei com alguém me chamando.
- Luiza? 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Capitulo 26

- Você tá pensando em abortar, não tá? – Ela perguntou baixinho, sem tirar os olhos de mim.
- Filha por Deus não faça isso essa criança não tem culpa do que aconteceu se você fizer isso ela que vai ta pagando pelo erro do pai. E eu to tão feliz que vou ter um netinho por mais que seja do canalha do Enzzo eu to feliz não é porque o filho é dele não e sim porque essa criança vai ser amada e vai estar cercada de pessoas que quer o bem dela assim como você esta.
Parei de lutar com as mãos dela e abaixei-as em meu colo. Fiquei olhando minha barriga.
- É fruto de um estupro quase! Ele me obrigou a transar com ele, Mãe! Como vou suportar olhar pra essa criança e lembrar que o pai dela me forçou a fazer sexo com ele? – Encarei. – Eu não quero tratar meus futuros filhos sem amor, sem carinho! E como vou conseguir dar tudo isso pra essa criança? – Coloquei as mãos em minha barriga, porém senti o que não reparara antes de saber da gravidez. Minha barriga já estava firme, durinha. Instintivamente, levantei a blusa e olhei. Se eu não tivesse sabido por um médico que estava grávida, não acreditaria, porque não tinha volume nenhum ali.
- Filha. – Olhei pra ela. – A gente vai te ajudar nisso. – Ela tava quase chorando comigo.
- É. Nós estamos contigo, Filha. – Meu pai colocou a mão sobre meu ombro e apertou ligeiramente. Fechei os olhos e suspirei. O que a vida reservara pra mim? Chegando em casa fui direto para meu quarto deitar.Fiquei o tempo todo lá sem sair pra nada.
- Filha? – Minha mãe entrou no quarto te trouxe um lanche já que você não desceu para almoçar.
- Obrigada mãe, mas estou sem fome.
- Luiza você tem que se alimentar direito pensa nessa criança que esta ai dentro. – Ela colocou a mão na minha barriga. – Vamos você vai comer nem que seja essa fruta que trouxe, mas vai comer. Comi a fruta forçada, assim que terminei de comer ficamos conversando um pouco.
- Filha estava conversando com seu pai e vou passar um tempo aqui com você, porque sei que não vou conseguir ficar longe de você sabendo que a qualquer momento você pode precisar de mim.
- Ai mãe que bom eu ia falar isso mesmo para você ficar aqui comigo por algum tempo.
- Viu como sua mãe te conhece perfeitamente sentimento de mãe nunca se engana. É assim que você vai se sentir daqui 9 meses.
Fiquei em silencio nesse instante não sabia o que responder para minha mãe só abaixei a cabeça.
- filha vou deixar você ai pensando um pouco descansar porque o dia foi complicado hoje e mais tarde passo aqui para te dar um beijo de boa noite.
- Ta bom mãe. – Ela saiu do quarto e então fiquei deitada na cama.
O tempo ia passando. Às vezes parecia correr, às vezes parecia ter parado. Eu odiava quando ele parava. Eu tinha muito mais tempo para ficar pensando abobrinhas. Eu não contara pra mais ninguém além da minha mãe e do meu pai, quanto menos pessoas souber melhor.
O pior disso tudo era o Luan. Ele me ligava todo final de semana, dizia que me amava e pedia que eu voltasse com ele. Na maioria das vezes eu só escutava ele falar. A voz dele me acalmava tanto. Até o bebê parava de pular na minha barriga quando eu ouvia a voz dele. O bebê parecia sentir que quem eu amava de verdade era o Luan, e não o… Pai idiota dele. Quando meu coração disparava ao ver o nome do Luan no meu celular tocando, o bebê pulava tanto quanto o meu coração. Eu atendia só pra ouvir a voz do Luan. Parecia ser um desejo de gravidez. Eu precisava ouvir a voz dele. Necessitava ouvir ele dizer que me amava, que me queria ao lado dele. E eu odiava ter que dizer a ele que tinha acabado há meses. Eu sabia agora porque naquele dia que terminei eu “senti que não dava mais”. Um filho que não era dele estava a caminho.
Numa madrugada de sexta pra sábado, quando eu não conseguia dormir por causa do bebê ficar mexendo o tempo todo, Luan me ligou. Assim que respirei fundo, ao ouvir o “Oi Luiza” do Lu, o bebê sossegou.
- Queria que ele fosse seu pai. – Falei baixinho, passando a mão em minha barriga. Agora, com quase sete meses, ela já estava bem mais saliente.
- O quê? – Luan perguntou do outro lado da linha.
- Nada. – Falei rápido.
- Mais de 4 meses sem você do meu lado. Por que você faz isso comigo? Me atende, fala comigo, mas fica longe? Não quer me ver, não quer namorar mais comigo. Eu te amo tanto…
- Você não faz ideia de como sua voz me acalma. – Falei sem me conter.
- Luiza como eu queria te ver de novo sentir seu beijo, seu perfume, seu abraço.
- Luan segue sua vida sem mim, Lu. Vai ser feliz. Por favor.
- Luiza não posso você me completa você é a pessoa que eu amo... – Como aquilo me machucou.
- Luh desculpa mas tenho que desligar preciso sair.
- Tudo bem Luiza. Depois nos falamos. Bjs te amo
- Bjs Luan.
Não poderia contar pra ele sobre a gravidez isso ia partir o coração dele.
- Vamos começar querida? – A médica falou.
- É… Vamos.
- Nossa, seu bebê deu uma espichada! Quem sabe hoje não vemos o sexo?
- Pode ser. – Minha mãe pegou na minha mãe e então ela passou o gel e começou a passar o trocinho na minha barriga. Ela foi passando, olhando como ele estava. Eu nunca olhei monitor em todas as ultras. Então hoje, resolvi olhar.
- Luiza… – A médica começou, parecendo preocupada.
Olhei o monitor e arregalei os olhos.
- Ai meu Deus! – Falei levando a mão a boca, apontando o monitor.
- Ai meu Deus! – Repeti.
- Que foi filha? Minha mãe olhou preocupada.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Capitulo 25

- Ela está acordando!
- Ótimo.
Han? Que vozes eram aquelas? Abri os olhos e um brilho branco ofuscou minha visão. Pisquei até que ficou claro, e percebi que estava em um hospital. Olhei pro lado e vi de quem eram as vozes. Uma enfermeira e um médico.
- O que aconteceu? – Perguntei, levando a mão à cabeça.
- Bom ontem você deu entrada no hospital porque desmaio e seu pai te trouxe as pressas!
- Sério? – Perguntei – Espera… ontem? To dormindo esse tempo todo?
- Achamos melhor, pra não prejudicá-lo.
- Ah tá. – Fechei os olhos, e então reparei em como a enfermeira falou. – Espera. Não prejudicá-lo? Quem?
A enfermeira e o médico trocaram olhares. Ele se dirigiu a mim.
- O bebê. Você está grávida, não sabia?
- O QUÊ?! To grávida do Enzzo?!
- É seu namorado, meu bem? – A enfermeira perguntou carinhosamente.
- Não, não é! Isso não pode estar acontecendo! Não pode! – Soquei a cama.
- Calma! Fica calma, ou precisaremos te dar mais calmante! – Ela falou.
- Eu não quero calmante! Quero acordar desse pesadelo!
Então, antes da enfermeira falar mais alguma coisa, Meu pai entrou no quarto, junto com a Celeste.
- Filha! Você acordou! –Ele entrou correndo. – E ai como ta minha filhinha linda. Você me deu um susto sabia nunca mais faça isso de novo ta bom!?
- Pai, Celeste. Que bom que vocês estão aqui comigo, cade minha mãe pai, quero ela aqui comigo também! – Falei com voz de chora como isso podia estar acontecendo comigo.
- Filha calma já liguei pra ela e ela falou que ia pegar o primeiro voo pra cá junto com seus irmão ela já deve estar chegando. Não precisa ficar nervosa.
- Vou deixar vocês a sós acho que precisam conversar. – Falou o medico. – Qualquer coisa pode me chamar.
- Tudo bem doutor, mas ela tem alguma coisa grave, como que esta minha filha.
- Não Senhor Rogério ela esta ótima alias eles estão ótimos.
- Eles? Como assim não entendi!
- A Luiza vai te explicar com calma. – Nisso o medico saiu da sala e deixou eu e meu pai sozinhos a Celeste também tinha saído ara esperar minha mãe.
- Filha o que o medico quis dizer com eles estão bem? Você poderia me explicar.
- Pai... é que eu... estou gravida? – falei abaixando a cabeça. Como que eu poderia estar gravida logo agora que ia começar minha faculdade? Desabai a chorar
- Filha gravida? Meu pai olhando minha barriga. Não precisa chorar filha sei que vai ser difícil para você agora que vai começar a faculdade esta em outro estado longe da sua mãe, mas olha eu vou estar sempre ao seu lado e vamos passar por isso juntos você vai ver. – Ele me abraçou bem forte, depois afrouxo um pouco. – Opa não posso aperta muito forte não se não esmago meu netinho lindo. – Ele desfez do abraço e foi com a mão na minha barriga fazendo carrinho.
- Rimos. – Pai o que será que a mamãe vai falar. Eu estou tão nova, e para acabar de completar esse filho nem é do Luan é do canalha do Enzzo. – Passei a mão no rosto de nervosismo e as lagrimas veio com muita facilidade
- Filha calma você não pode ficar nervosa agora e sua mãe logico que ela vai ficar um pouco triste mas depois ela vai gostar de saber que que vai ganhar um netinho ou uma netinha linda. E em relação ao canalha do Enzzo não se preocupe que ele não vai chegar perto de você e nem do meu neto.
- Obrigado pai você o melhor pai do mundo... Te amo. – Falei abraçando-o.
- Filha posso entrar?– Minha mãe falou abrindo a porta.
- Claro mãe entra! – Ela entrou e foi me abraçando.
- Filha o que aconteceu? Fiquei tão preocupada com você que peguei o primeiro voo para cá.
- Calma Silvia já esta tudo bem com ela o medico já veio aqui e examinou-a já.
- Mas o que ela tinha ele falou?
- Falou mãe! Falei abaixando a cabeça minha fisionomia mudou toda, alias minha vida já estava mudando completamente.
- Filha porque você está tão tristinha? – Minha mãe falou com voz de preocupada.
Fechei os olhos e apertei a mão do meu pai.
- Fala Filha! – Minha mãe falou sentando na cama junto comigo e o papis.
Eu to grávida! – Falei e olhei pros dois. Minha mãe ficou em estado de choque parecia não acreditar no que tinha falado.
- Grá-Grávida Luiza? Como você deixou isso acontecer?
- Mãe eu não queria sabia aconteceu, acho que a senhora sabe perfeitamente como! Desabai a chorar novamente.
- Ai filha me desculpa não queria brigar com você minha menina, é que você esta tão nova. Me desculpa filha.
- Tudo bem mãe. – Abracei-a. –
- Luiza? – O doutor Pablo Cisnero entrou no quarto. –
- Sim doutor.
- Você já esta liberada. Acabei de te dar alto pode ir pra casa.
- Obrigada doutor. – Assim que ele falou ele saiu do quarto e minha mae ficou encarando minha barriga.
- Nossa já vou ser avó que emoção. – vi as lagrimas em seu rosto de felicidade.
- Mae não fica assim porque se não vou chorar também.
- Tudo bem minha filha é que é estou feliz por essa criança que vai vir.
Mas agora vamos, pois não quero ficar mais aqui quero ir embora. . – Levantei da maca, peguei a bolsa que Meu pai tinha trago, corri pro banheiro, troquei de roupa, penteei o cabelo e então voltei. – Vamos?
- Vamos. – Saímos e fui direto pro carro enquanto meu pai conversava com o Pablo. Fiquei pensado em tudo que estava acontecendo na minha vida. Essa gravidez não desejada, o termino com o Luan, a minha vinda para Madri, como minha vida estava virando de cabeça pra baixo, foi quando uma lagrima escorreu no meu rosto. Minha mãe e o papis estavam chegando com um papel na mão sequei rapidamente as lagrimas e então partimos para casa do papis. Meus irmãos já tinham ido com a Celeste.
- Filha não fica assim não eu sei que vai ser difícil essa nova vida, mas estamos aqui pro que der e ver eu e o seu pai. E o doutor me entregou os seus exames. Peguei o exame que o medico entregou para minha mãe olhei o tempo de gestação. – Oito semanas e meia. Dois meses. – Olhei pros dois. – É do Enzzo! Desgraçado! – Meti um soco na minha testa e caí no choro.
- Luiza, para! Para! – Minha mãe segurou minhas mãos e me fez olhá-la. – O bebê não tem culpa de nada!
- Por que você tá falando isso? – Perguntei bruscamente.

Amores que saudades de vocês! E ai como foi o natal e o ano novo de vocês? bom pesso desculpa por não ter postando antes o capitulo é que tinha viajado e o lugar que eu fui não tinha como eu postar e a outra escritora também estava viajando então não estava dando mesmo. Peçamos desculpa a todas vocês. Mas agora vamos ver será o que a Luiza esta pensando em fazer agora que descobriu que esta Gravida? E será que ela vai contar pro Enzzo e pro Luan que esta gravida? Amanhã tem mais capitulo viu... Galerinha bora comentar e divulgar nassa fanfic ou vocês não estão gostando se tiver que melhorar pode falar aceitamos sugestões tmb viu...